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domingo, 15 de agosto de 2010

ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO


A internet é lugar de autoria ou de plágio? Justifique sua resposta.



Na atualidade, muito se fala sobre tecnologias e inovações tecnológicas, o que de certa forma tem virado “modismo” pode-se dizer, pois muitas pessoas emitem opiniões acerca do assunto, sem mesmo conhecer o mínimo necessário para o manejo do instrumento computador. Outros pensam ser a internet, a solução para todas as problemáticas existentes no decorrer de cursos acadêmicos e etc. Sem nenhuma preocupação de como e quando usar tal recurso.



Diante do contexto educacional que vivemos e também do texto de Pedro Demo, pode-se dizer que a internet deveria ser lugar de autoria, pois o ambiente virtual oferece diversas possibilidades de construção e reconstrução do conhecimento, isto é, possibilidades de educar o aluno para ver. Lendo assim, mensagens necessárias a construção de sujeitos cada vez mais politizados. Mas infelizmente, as coisas não acontecem bem assim, uma vez que a internet é geralmente utilizada como espaço de entretenimentos e plágio, o que tem colaborado para acomodação de muitos, que se habituam na prática do “copiar e colar”, prática que se presencia no dia-a-dia das instituições por exemplo.



No entanto, a educação das sensibilidades ainda é fonte de esperança e transformação do indivíduo é conseqüentemente da sociedade, mas faz-se necessário neste contexto um despertar para uma educação que instigue o aluno a fazer questionamentos na medida que aprende também ensina, pois aprender a aprender significa desenvolver mecanismos de aprendizagem, algo que muitas vezes a escola não está preparada para fazer, por insistir em um modelo educacional puramente tradicional que conduz o aluno a calar-se diante do óbvio, bem como, a esquivar-se de responsabilidades e compromissos necessários no processo de aprender a fazer. De forma que as habilidades aprendidas na escola tornam-se sem sentido para o aluno, pois as reflexões, interações e contextualizações são deixadas de lado, o que facilita a prática do plágio. Dessa forma a escola vai cada vez mais entrando em descrédito, pois os resultados esperados pela mesma surgem de maneira quase que imperceptível, levando muitos a crer que os professores podem sim ser substituídos pelas novas tecnologias. Então é dever do professor inserir-se no universo de seus alunos, pois os mesmos nascem em uma cultura que se exige cada vez mais de seus orientadores ou mediadores de aprendizagem. Assim sendo, o professor deveria ter interesse em adquirir uma cultura básica no domínio das tecnologias, para o enfrentamento dos principais problemas vividos pela escola que é a repetência escolar, a formação deficiente e conseqüentemente exclusão social. Nesse contexto, Perrenoud (2000) p 139. afirma:



“As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagem ricas, complexas, diversificadas, por meio de uma divisão de trabalho que não faz mais com que todo investimento repouse sobre o professor, uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa são assumidas pelos produtores dos instrumentos.



Contudo, a internet deve ser ambiente de construção do conhecimento, de feedback de diálogo, de interação, de trocas de idéias, de partilha e de pesquisa em busca de novas descobertas. Mas, na realidade esse mesmo espaço tem sido usado também para fins não muitos construtivos, levando crianças e jovens e até mesmo adultos a se autodestruírem, por pensar que apenas a habilidade com recursos tecnológicos já em si a chave para a autonomia ou liberdade almejada por muitos. Diante do exposto, a escola precisa prender a aprender a utilizar de forma adequada os recursos midiáticos e especialmente a Internet, como espaço de autoria no processo de ensinar e aprender sem, contudo esquecer-se de despertar continuamente nos educandos uma visão cada vez mais apurada de mundo.